Que saudades de você Sam Raimi

>> terça-feira, maio 27

 Os filmes do aracnídeo dirigidos pelo diretor Marc Webb não te deixam em cima do muro: ou você ama ou odeia.

Se você estiver na turma que ama vai dar meia hora de bunda que capaz de você também gostar.



Sinopse: Continuamos acompanhando a vida de Peter Parker, um jovem adolescente enrugado que entre uma música do Coldplay e outra continua na sua vidinha de Homem-Aranha, quando surge o Dr. Manhattan pra fuder com  cidade e seu amigo adolescente de meia idade, Harry Osborn, aparece pra aprontar altas confusões com uma galerinha do barulho.

O que funciona: Apenas duas coisas, o uniforme e o Aranha falante. Aquele Aranha que fala pelos cotovelos e sempre tem uma tiradinha infame está lá, se o filme não fosse um mar de merda dava pra curtir muito mais essa faceta até então não explorada do personagem. E o uniforme ao contrário do primeiro filme que parecia uma bola de basquete, nesse está bem fiel aos quadrinhos, tirando a aranha nas costas e um outro detalhe...
Como esse puto se gruda nas paredes com uma sola de sapato nos pés?!
O que não funciona: Basicamente todo o resto, os vilões desse filme estão caricatos ao extremo, principalmente o Electro que foi um pouquinho mais trabalhado que os outros. Sério mesmo, que merda de origem foi aquela?! Me senti vendo um Batman e Robin com aquele acidente que deu origem aos poderes eletrícos do cara, fazer uma coisa dessas num filme hoje em dia já não cabe mais. Depois disso ele todo revoltadinho não convence em nada, uma porcaria dessas é um retrocesso na carreira do Jamie Foxx (me impressiona que nenhum grupo engajado tenha reclamado que contrataram um negro pra fazer um azulão). O Rhino aparece só no começo e no fim do filme e não acrescenta nada, é só um babaca irritadiço que grita pra caralho. O Duende também só aparece no final pra tentar recriar uma famosa cena dos quadrinhos. Depois de tanta baboseira que o filme mostra ninguém espera que aconteça o que o filme mostra, principalmente quando vemos a teia se transformando numa mão.

O que poderia ser um momento foda e marcante acaba não sendo nada, pois todo o resto do filme deveria ser condizente com o momento impactante que ocorre. O próprio filme trata de esvaziar isso com o que ele escolhe pra ser sua cena final.

Além disso tem as intermináveis DRs entre Peter e Gwen, que é o tipo de coisa que o Marc Webb sabe criar mas acaba enchendo o saco, além da trama besta sobre a morte dos pais do Peter. A uníca maneira pra eu gostar disso é se no próximo filme o Norman Osborn levar o Peter no programa do João Kleber e revelar um segredo bem tosco pra ele.


AI SIIIIIIM!!!!

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